As pessoas deveriam ter plena consciência que possuem direitos, mas principalmente deveres para com os terceiros a sua volta. Deficientes tornam-se independentes e crescem conforme a tecnologia. E ainda assim, muitos não possuem condições financeiras para interagir com tais instrumentos que necessitam.
Falar de inclusão - digital ou social - para essas pessoas especiais não é fácil, pois em geral elas têm em sua história todo um passado de exclusão. Em São Paulo é a calçada que não é adequada, a vaga reservada no estacionamento que não é respeitada, a escola que não tem profissionais treinados e estabelecimentos que não têm rampas ou elevadores especiais para cadeirantes. Não é de hoje que a tecnologia está a serviço do deficiente. Com laptops se leem jornais, revistas, livros eletrônicos, possuem acesso ao MSN, estudam línguas, realizam atividades corriqueiras graças a um leitor de tela - software de voz que traduz comandos e o que está exibido na tela do PC em palavras.
Soluções hi-tech, que podem ser uma tela que lê um site para um cego ou um programa de comando de voz que permite a um tetraplégico escrever um texto no Word, cumprem exatamente o papel que um dia a cadeira de rodas teve. Muito mais do que proporcionar a inclusão digital, essas ferramentas fazem a inclusão social. São boas notícias, mas ainda há muita coisa a ser feita. Um dos maiores problemas é o alto custo de equipamentos e soluções tecnológicas importantes aos deficientes. Só a cadeira hi-tech custa cerca de R$ 30 mil. O software custa R$ 730.
É preciso pensar que, por falta de informação e não só, são poucos os que têm acesso a elas. É preciso refletir nisto e ter consciência que, neste campo, ainda há muito a fazer por parte de quem de direito.
É preciso pensar que, por falta de informação e não só, são poucos os que têm acesso a elas. É preciso refletir nisto e ter consciência que, neste campo, ainda há muito a fazer por parte de quem de direito.
Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas) e a OMS (Organização Mundial da Saúde) cada dia 500 brasileiros se tornam deficientes em consequência de acidentes e doenças que tenham deixado sequelas. Acredita-se que existam 24,6 milhões de pessoas com alguma deficiência no Brasil: visual, auditiva, mental, física ou múltipla. Na capital paulista, são 1.077.000, segundo o censo de 2000 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Apenas em 2010 haverá nova pesquisa.
Por Juliana Pacheco - 2º médio
Nenhum comentário:
Postar um comentário