Em uma entrevista para uma revista local, Ana G. (mãe de um viciado em drogas) resolve revelar todo seu sofrimento e luta que passou durante a face em que seu filho esteve com ela.
Revista: Seu filho admite ser dependente de drogas?
Ana G.: Mesmo após 12 anos de vicio, meu filho nunca admitiu ser usuário de drogas, uma vez ou outra admite ter feito uma bobagem, em minha opinião isto se deve ao fato de ele sentir-se envergonhado e culpado.
Revista: A senhora buscou várias terapias para ele, que incluíam a família. Houve algum avanço no tratamento?
Ana G.: Faz alguns meses que meu filho não se droga, mas nunca sabemos se é uma recuperação ou apenas uma face, sempre haverá aquele medo.
Revista: Como a senhora esteve durante esse período?
Ana G.: Tive uma forte depressão e necessitava de fortes medicamentos, hoje meu filho dentro de casa me tira a paz, assim, como uma fuga, preciso me auto medicar com
antidepressivos. Depois que um filho usa drogas a vida da família nunca mais é a mesma.
Revista: Que atitudes teve no convívio com seu filho que não teria mais, depois de conhecer o problema mais a fundo?
Ana G.: Já subi no morro para procurar meu filho e outra vez, falei para um traficante não vender drogas a ele, pois não iríamos pagar.
Revista: Como é hoje o seu contato com Eduardo?
Ana G.: Hoje eu creio que meu filho não saiba onde moro e faz mais de um ano que não o vejo. Eu sempre estarei ao lado dele se preciso, mas nunca mais quero sentir medo. Penso que meu filho hoje, passa por um momento de muito sofrimento.
Pesquisa por Roberto e Felipe - 1º ano Médio
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